get inspired

Bom dia! ☀️ Sabe aquele momento em que sua vida fica caótica e você acaba sendo engolida pelas obrigações? Não sei vocês, mas por muito tempo eu fui acostumada a deixar de lado as coisas que importam para mim para conseguir lidar com o caos. 🌀 Com o tempo - e muita terapia -, entendi que um dos maiores hacks da vida é o autoconhecimento.

Se conhecer, saber como você lida nesse tipo de situação e entender aquelas coisas que são inegociáveis é algo muito importante para lidarmos com os altos e baixos da vida. 🎢 Assim, somos capazes de desenvolver uma maior resiliência e viver com mais significado. Por isso, nossa frase para começar o dia de hoje é:

duas verdades e uma mentira

Em tempos de Fórmula 1, pré-Copa do Mundo e pós-Olimpíadas (que foi assistida de uma forma totalmente inovadora), vamos falar sobre as novas formas de consumir o esporte? 👀 Eu sei que vocês estão com saudades das enquetes, então:

A agência Nozy lançou um relatório recentemente sobre o sportainment, uma nova forma de se relacionar com o esporte baseada no entretenimento. 📺 Claro, isso não é algo novo (principalmente na cultura brasileira), afinal o futebol sempre foi um grande protagonista em nossos momentos de lazer. No entanto, a ascensão das redes sociais e a crescente presença da geração Z como consumidora de bem-estar vêm transformando os eventos esportivos e a maneira como eles se organizam na sociedade. ⚽️

Não é mais só sobre o jogo, o placar ou o título, mas sobre o espetáculo, o meme, os bastidores e as emoções. 🤩 Em uma espécie de mistura entre esporte e cultura pop, o entretenimento tomou conta do nosso entendimento e interações com o universo esportivo.

Ou seja, a era do exercício físico como estilo de vida e dos influenciadores como protagonistas desse processo está impactando fortemente o mundo dos esportes. 🏀 As pessoas querem saber o que acontece por trás das competições e se conectar genuinamente com os atletas, conhecê-los para além das pistas/campos/quadras… 🏆 Não é à toa que vemos grandes nomes do esporte brasileiro, como Rebeca Andrade e João Fonseca, ganhando milhares de seguidores nas redes sociais.

E como abordar essa mudança de comportamento sem falar do fenômeno CazéTV na transmissão esportiva? 🔊 Com o sucesso do Cazé nas Olimpíadas, nas partidas de futebol e o novo contrato com a FIFA para 2026, podemos confirmar que o esporte passou a ser, de fato, uma experiência interativa, construída coletivamente entre plataformas, criadores e audiência. 🤳 Com bastidores pré-jogo, chats ao vivo, enquetes, memes, análises e reações da comunidade, o conteúdo ao redor da partida se tornou tão importante quanto a própria transmissão.

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Milkshake proteico do Burger King, achocolatado Nescau enriquecido com proteínas e agora refrigerante Guaraná com fibras… 👀 Os grandes nomes da indústria dos ultraprocessados estão mudando para se adaptar às demandas dos consumidores atuais - mas, fica a dúvida: isso torna esses alimentos mais saudáveis? 🥗

Primeiramente, vamos falar do conceito de saudabilidade e das recomendações mais recentes sobre alimentação. 🤓 Foi-se o tempo em que os alimentos eram divididos em uma pirâmide, indicando o que deveria ser a base do nosso padrão alimentar. Hoje em dia, é mais adequado classificar os alimentos por grau de processamento: in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados. 📋 Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, nossa alimentação deve se basear em alimentos in natura e minimamente processados, como grãos integrais, legumes, frutas, semestes, castanhas e verduras, limitando o consumo de alimentos ultraprocessados, como milkshake, achocolatados, refrigerantes etc. - que geralmente são ricos em gordura saturada e possuem adição de adoçantes, conservantes, açúcares e outras substâncias químicas. 🥫

Considerando isso, já podemos entender que a adição de proteínas e fibras ou redução das calorias não torna um alimento ultraprocessado mais saudável - ele continua sendo ultraprocessado. 🤷‍♀️ Mas, a ideia aqui não é demonizar os alimentos (tomar um milkshake pode ser saudável em muitos contextos).

Nesse caso, quando pensamos em redução de danos, pensamos em controlar o consumo de alimentos que fogem do nosso padrão alimentar, de forma que isso impacte menos no nosso processo. 🔋 No entanto, quando analisamos um milkshake proteico ou um refrigerante zero com adição de fibras, temos pouco ou nenhum impacto na qualidade do alimento (ele continua sendo rico em açúcares, gordura saturada ou pobre em vitaminas e minerais) ao mesmo tempo que há uma adição de calorias (já que as proteínas e fibras adicionadas vão contribuir para um aporte calórico maior). 😮 Ou seja, no final das contas, esse alimento só fica mais calórico, com pouco benefício agregado. 

Para concluir nosso raciocínio, é essencial pensar nos seus objetivos e desejos ao consumir esses produtos. 🎯 Seu foco é inserir as bebidas no seu dia a dia? Prefira, então, bebidas menos processadas. Quer uma refeição livre preocupada em minimizar os impactos no seu processo de emagrecimento? As opções zero ou sem proteínas adicionadas podem ter menor aporte calórico para esse contexto. 🙃 Você deseja apenas consumir um docinho ou um refri eventual? Vai naquele que agradar mais seu paladar!

Mas, te faz bem saber que você está aumentando o aporte proteico ou de fibras e você não se preocupa tanto com todas as outras questões? 💭 Aqui, esses alimentos vão ser ótimos - eu por exemplo amo o milkshake proteico da Le Botteghe di Leonardo. Isso faz parte das minhas metas de proteínas habituais? Não. 🙂‍↔️ Mas de vez em nunca eu opto por uma sobremesa mais carregada e isso faz bem para minha cabecinha fitness - e também está tudo bem <3

mais novidades por aí

• 💆‍♀️ Jajá levaremos a fisioterapia para casa? É o que parece com os novos lançamentos da Hyperice, empresa que vende aparelhos portáteis focados na recuperação muscular e bem-estar;

• 🤖 Inteligência artificial no SUS? Temos. Apoiado pelo Ministério da Saúde, o aplicativo e-Saúde Mental foi desenvolvido para usar machine learning no aprimoramento do diagnóstico e tratamento de quadros como ansiedade e depressão diretamente na atenção primária;

• 🌱 Aproveitando o clima de COP30… Vamos falar sobre sustentabilidade na moda esportiva? Vem conferir esse post da LIVE! sobre os compromissos com o futuro;

• 👟 Dúvidas de que a recuperação está em alta? A Nike acaba de lançar os tênis e chinelos Nike Mind, que massageiam seu pé enquanto você anda, ativando receptores que realçam as sensações;

• 🏎️ Vamos falar sobre o GP? Depois de um jejum de 7 anos, o Brasil volta a ter um piloto na Fórmula 1! Bortoleto, como muitos outros brasileiros, não conseguiu concluir a estreia em casa;

• 🍻 Zero álcool, zero glúten, zero culpa. Esse é o slogan proposta na ação de marketing da Heineken, que reúne cervejas “wellness-friendly”, como Heineken 0.0, Amstel Ultra e Sol 0.0;

• 🥗 O pós rolê vai ser salada? McDonald’s acaba de fazer um lançamento que mira a nova onda de bem-estar e emagrecimento: Salada Mix Crispy Chicken.

desabafo fit

Esse título do artigo da Dazed me deixou bem curiosa (por motivos óbvios) e, por isso, resolvi trazer um pouco dessa reflexão para cá. 🙇‍♀️ É interessante pensar nesse termo “cultura fitness” como um reflexo do poder que as redes sociais exercem na nossa sociedade atual. Isso porque vivemos uma verdadeira epidemia de sobrepeso e obesidade (ou seja, a maioria das pessoas não se exercita o suficiente). 🥵 Mesmo assim, em uma lógica onde o mais interessante prevalece e bolhas vão sendo criadas, o algoritmo faz parecer que todo mundo treina - e treina muito mais do que você. 

Esse microambiente formado em nosso imaginário invariavelmente gera comparação. 🪞 Assim, começamos uma busca incessante pela rotina perfeita e pela nossa “melhor versão” - o que, para muitas de nós, significa aquela que não erra, não tem defeitos, não quebra. 💔 Vamos consumindo mais conteúdos, fazendo receitas, experimentando novos treinos, nos consultando com vários profissionais e, de repente, toda a nossa vida, decisões e personalidade gira em volta de um pilar: o fitness. 

Então, essa busca nos guia em uma jornada infinita, na qual sempre há espaço para melhora. 🫧 E quanto mais nos dedicamos e nos organizamos, mais gosto pegamos pelo controle, pela solidão escolhida e, claro, pela atenção e valorização alheia. 👑 A baixa autoestima e a insatisfação corporal continuam sendo os principais fatores que mantêm as pessoas na academia.

Recusando convites e atividades que não combinam com seu novo lifestyle, sua vida vai se tornando mais previsível e homogênea. 💤 Passar horas no treino, não furar a dieta, se ocupar com atividades que promovam desenvolvimento pessoal… E se isso for uma forma de autodefesa? O excesso de exercícios pode, não apenas suprir nossa necessidade de controle, mas preencher vazios e evitar emoções com as quais não conseguimos lidar sozinhos. 😣

O problema desse tipo de curativo é que ele acaba mascarando uma dor que precisa de atenção. 🔍 Precisa de gente, de variedade, de criatividade e de sentimento. Ainda, a rotina perfeita passa a ser requisito, sendo o seu bem-estar 100% dependente dela - o que pode acabar tomando todo o seu tempo livre e energia. 🪫 Onde ficam as outras áreas da vida nesse contexto obsessivo?

Mas existe uma forma para evitar esse ciclo sem fim e consiste em mudar a perspectiva. 👓 Tendo o fitness como um meio para alcançar um fim (um corpo perfeito, validação externa, engajamento no Instagram, etc.), o próprio exercício se torna o objetivo - então você sente que precisa fazê-lo, caso contrário, há ansiedade e estresse envolvidos. 😥 Nesse ponto, isso não parece mais uma escolha. 

E se, ao invés disso, entendêssemos o que o exercício pode significar para nós e como se conecta com os nossos valores? ❤️‍🩹 Talvez fiquemos mais motivadas e menos pressionadas, pois as escolhas começarão a ser movidas por uma intenção. Imaginem começar, então, a entender os esportes como uma experiência potencialmente prazerosa, como um momento de presença e uma oportunidade de conexão (consigo mesma ou com os outros). 🤝 Esse pode ser nosso desafio da semana.

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Vejo vocês em quinze dias <3

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